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CONHEÇA O FURÃO, UM ANIMAL MUITO FOFINHO, INTELIGENTE, ATIVO E DESTEMIDO

O furão ficou muito popular nos Estados Unidos, durante a década de 70, devido ao trabalho desenvolvido pela médica veterinária e antiga cantora de música folk, Wendy Winstead, que se dedicou à criação e ao comércio dos furões. A criadora ficou muito famosa por participar de vários programas de TV norte-americanos com os seus próprios furões.

O furão, que se enquadra na categoria dos novos animais de companhia (NAC), esbanja energia e curiosidade, estando sempre ativo e alerta a tudo que acontece ao redor dele. Quando treinado da maneira correta, podem ser muito sociáveis e conviver bem com pessoas e até mesmo outros animais domésticos.

Em países como a França e os Estados Unidos, o Furão é o terceiro animal de estimação mais popular, ficando atrás apenas dos gatos, que ocupam a primeira colocação, e dos cachorros, que ficam em segundo. A expectativa de vida dos furões varia entre 3 e seis anos, mas existem raros casos em que o animal passou dos 10 anos.

Por serem animais desbravadores e terem seus corpos adaptados para a caça em tocas, é preciso ter muita atenção e cuidado com o ambiente onde viverão, para de evitar fugas e acidentes perigosos para eles.

Cuidados importantes

Ao adquirir um furão, a pessoa deve ter muito cuidado, pois são animais naturalmente curiosos e extremamente ágeis. Devido a suas características físicas, ele consegue atravessar buracos nas paredes e frestas, o que pode representar um risco de fugas ou até mesmo choques elétricos. Até mesmo ventiladores e outros eletrodomésticos podem se tornar objetos perigosos para o ferret.

Outro cuidado que se deve ter é com objetos macios e utensílios feitos de borracha, isopor ou esponjas, dentre outros, que se ingeridos pelo furão podem bloquear seu intestino levá-lo à morte. O furão também consegue fugir de recintos protegidos por tela utilizando suas unhas e também é muito comum que fujam de casa através de basculantes e dutos de ventilação.

Os furões, em sua maioria, não contam com sentidos de orientação tão aguçados quanto os dos cães e dos gatos. Logo, caso fujam, eles se perdem facilmente e não conseguem retornar para o lar. É preciso atenção redobrada quando se tem um ferret, pois a curiosidade natural do animal o impele a entrar em frestas e pequenos espaços do ambiente doméstico que podem ser perigosos.

É comum ocorrerem acidentes fatais com os furões que  entram em espaços de sofás dobráveis e poltronas reclináveis e acabam morrendo esmagados quando os sofás ou as cadeiras são fechadas. Por conta desses riscos, é recomendável que a pessoa adapte sua casa para as necessidades do ferret, antes de adquirí-lo, para poder proporcionar um ambiente seguro e confortável, tanto para o pet, quanto para a  para todos que vão conviver com ele.

Preguiçosos: os furões costumam dormir de 16 a 20 horas por dia.

Hábitos

Os furões são muito dorminhocos e chegam a dormir entre 14 e 18 horas por dia. São animais crepusculares, que costumam ser mais ativos pelo amanhecer, ao despertarem, e ao pôr-do-sol.

São animais muito ativos e devem ser criados soltos, como cães e gatos, não em gaiolas. Muitas pessoas adaptam um cômodo da casa para que eles vivam nele a maior parte do tempo. Assim como os felinos, o ferret pode ser condicionado a usar uma caixa de areia para fazer suas necessidades fisiológicas.

Sociabilização

Os ferrets são animais monogâmicos e extremamente sociáveis entre si, de forma que quem já possui um ou mais furões, não encontrará grandes dificuldades para inserir outro exemplar no convívio da família e, se condicionados adequadamente, também conseguem conviver “de boas” com outros pets.

O ferret é um anmal monogâmico e quando um dos pares morre, o furão sobrevivente pode vir a morrer de tristeza e depressão causada pela saudade.

Comportamento

Geralmente, quando ocorre a morte de um dos pares, o animal que sobrevive acaba morrendo depois de alguns dias, devido aos sentimentos de solidão ou depressão, pois se apegam muito aos animais com quem convive. Para se evitar esse problema, muitos criadores indicam que se tenha ao menos três animais juntos, para se evitar que isso ocorra. É possível ter apenas um ferret, mas é preciso ter disponibilidade de tempo para dar ao animal a atenção de que ele necessita, realizando constantes jogos e brincadeiras, afinal, como já foi dito anteriormente, são animais muito ativos e apegados ao dono.

Com relação à interação com humanos, quando socializado adequadamente, isso é possível, sem grandes problemas. Quando se trata de crianças, o furão pode ser um ótimo animal de companhia, mas é preciso ensinar a criança a respeitá-lo e a forma correta de interagir com ele, pegá-lo no colo e manejá-lo, pois quando ficam irritados, sufocados ou se sentem ameaçados eles podem, sim, ser agressivos e acabar mordendo. É o tipo de interação que deve ser, de preferência, acompanhada por um adulto, a fim de se evitar acidentes.

Também é possível sair com eles para passeios externos, mas isso requer atenção triplicada por parte do tutor, por se tratar de animais velozes, furtivos, muito ativos e extremamente destemidos, pois não têm medo de nada. Para tal, o ideal é utilizar coleiras específicas para ferrets e evitar locais onde há grande movimentação de cães, sobretudo de raças voltadas para a caça de pequenos animais. A interação com animais menores que ele, como coelhos e roedores (hamsters, coelhos, porquinhos-da-Índia e gerbis), pois eles são naturalmente programados para caçar esses animais, função, inclusive, para a qual são utilizados até hoje em muitos países.

O cardápio do furão

O furão é um animal carnívoro e necessita de uma dieta com alta concentração de proteína e gordura. Eles não devem ser alimentados com frutas, vegetais ou cereais, pois são alimentos que não serão digeridos adequadamente e podem terminar por provocar sérios problemas em sua saúde, como a insulinoma, dentre outras.

Existem muitas opções de alimentos específicos comercializados no mercado pet. É comum alguns tutores oferecerem alimentos para gatos, visto que contêm percentuais satisfatórios de proteínas e gorduras essenciais para o metabolismo do animal. O ideal é que a comida do furão tenha entre 32% e 38% de proteínas e de 15% a 20% de gorduras.

Cuidados veterinários

É aconselhável levar o furão ao veterinário pelo menos uma vez por ano, tendo sempre em mente que os furões não costumam evidenciar sintomas de doenças. É importante estar sempre atento a qualquer indício clínico ou mudança significativa de comportamento, pois isso pode evidenciar algum problema.

Os criadores ressaltam que o vírus da cinomose pode ser fatal para os furões, sendo indispensável a vacinação contra a doença. A vacinação contra a raiva também é recomendada.

E aí, gostou do ferret? Compartilhe essa matéria com seus amigos e nos grupos da família, Continue acompanhando o portal Media Pet e fique por dentro do maravilhoso mundo dos animais de esimação.

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