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BRASIL É O 2º PAÍS COM MAIS CÃES E GATOS DE ESTIMAÇÃO E 3º MAIOR MERCADO PET DO MUNDO

O povo brasileiro ama os pets, isso é fato. O país ocupa o terceiro lugar no ranking dos maiores mercados Pet do mundo e possui a segunda maior população de cães e gatos como animais de estimação do planeta, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. É muito amor. E os números que traduzem esta realidade são impressionantes. Segundo dados divulgados pelo Instituto Pet Brasil, (IPB), com base em um censo realizado pela instituição em 2021, o país possui cerca de 149 milhões de animais de estimação, ou seja, algo em torno de 70% da população brasileira possui algum tipo de animalzinho em casa.

Os cães são, disparadamente, os preferidos das pessoas, correspondendo a 58% deste total. Os felinos ocupam a segunda colocação, com 28% da preferência nacional, seguidos pelas aves (11%) e pelos peixes (7%). Um levantamento realizado por uma empresa de consultoria e estudos de mercado da Alemanha, a Growth From Knowledge (GFK, que traduzilndo para o português significa Crescimento Pelo Conhecimento), que é a quinta maior empresa do ramo em termos mundiais, identificou que 33% dos lares a nível global possuem cachorros como pets; 23% têm gatos; 12%, peixes e 6%, pássaros.

Mercado Pet do Brasil é um dos mais lucrativos, aquecidos e movimentados do planeta. Os animais de estimação realmente são uma paixão nacional.

Todos esses dados não representam apenas números em uma planilha, absolutamente. Eles evidenciam a extreita relação que a maior parte do povo brasileiro tem com seus animais de estimação e que, mesmo diante de um cenário de constantes crises políticas, sociais e econômicas, as pessoas não deixam de adotar, de comprar e de cuidar de seus bichos, apesar de todas as dificuldades.

Além disso, o Brasil conta hoje com mais de 40 mil estabelecimentos do segmento pet e é o país que mais forma profissionais da medicina veterinária do mundo.

Considerando que há, também, um número cada vez maior de pessoas que moram sozinhas e em apartamentos, a escolha por animais menores, como como os felinos, pequeons mamíferos, répteis e aves tem crescido vertiginosamete, devido a uma maior praticidade no que diz respeito aos cuidados diários de manejo e alimentação.

O comportamento das pessoas em seu modo de viver e trabalhar, com muita gente trabalhando em esquema homeoffice, reflete diretamente na relação que elas estabelecem com seus animais e isso acaba determinand certos hábitos de consumo ligados a eles e aos bichos.

Essa soma de fatores faz com que o mecado pet seja um dos maiores geradores de emprego e renda do Brasil, um segmento extremamente importante para economia brasileira e para o crescimento do PIB nacional. E eu posso provar isso. No ano de 2021, por exemplo, em plena pandemia, o mercado de animais de estimação brasileiro cresceu 27% e faturou R$ 51,7 bilhões. Em 2022, o aumento do desempenho foi mais que satisfatório e superou as expectativas mais positivas, alcançando R$ 60,2 bilhões de faturamento. A estimativa era de R$ 59,2 bilhões. Ou seja, 1 bilhão a mais que o esperado e isso é algo muito positivo.

Apesar de serem menos populares, os peixes ornamentais também têm um grande número de adptos, sobretudo devido ao efeito relaxante proporcionado pelo aquarismo, algo, inclusive, cientificamente provado.

Já em 2023, o mercado pet brasileiro alcançou um faturamento de R$ 68,9 bilhões. O que se pode notar é que o envolvimento do povo brasileiro com os animais domésticos e o consumo de produtos e serviços voltado a esse segmento só cresce ano após ano, independete de qualquer coisa.

Pandemia

Durante a pandemia muitas pessoas encontraram nos animais de estimação uma tábua de salvação para não adoecerem mentalmente durante o período de isolamento social.

Só para se ter uma ideia, no ano anterior à pandemia do Covid-19, o mercado de pets cresceu 46,45%. O crescimento da população de animais de estimação durante a crise sanitária do Covid 19 foi tão grande, que cerca de 30% do atual número de cães, gatos e outros bichos de estimação no Brasil foi adotado durante o período pandêmico, segundo o Radar Pet 2021, estudo promovido pelo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan).

As restrições de convívio social fizeram com que muitos marinheiros de primeira viagem se interessassem por adquirir um bichinho, de forma que 23% desses pets recém-adotados representassem os primeiros animais de seus novos donos.

E isso não ocorreu apenas no Brasil. O que ocorreu aqui no nosso país foi uma tendência seguida por diversos países do globo, uma saída à qual as pessoas recorreram para diminuir o tédio, a sensação de isolamento e a solidão em casa. Os animais salvaram muita gente de enlouquecer confinadas em casa em um período de muito estress e incertezas quanto ao futuro.

O aquecimento do mercado diante desta nova realidade foi inevitável e terminou por fomentar novos negócios, como no setor dos petshops, que apresentou um crescimento de 33% nos últimos dois anos, período em que mais de 18 mil novas lojas foram abertas, segundo dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o que fez com que o mercado pet consistisse em um dos segmentos que, mesmo ante a crise econômica desencadeada pela pandemia, apresentasse um crescimento surpreendente.

As aves também têm seu lugar no coração dos brasileiros, sobretudo as espécies exóticas que oferecem uma maior interação com o ser humano.

Isso fez com que a lojas do segmento Pet de pequeno e médio porte fossem responsáveis por 48% de toda a movimentação financeira do mercado de animais de estimação em 2021 e apresentassem um faturamento total de R$ 24,8 bilhões. As clínicas e hospitais veterinários estão logo em seguida, (18%), e depois as grandes lojas pet (8%). De acordo com o IPB, (Instituto Pet Brasil), o mercado pet gerou 2,83 milhões de empregos somente em 2021, o que representou um aumento de 6,2% sobre 2020. O número total de empresas do segmento ultrapassou 285 mil.

Grande parte dessas empresas (62,7%) integram a cadeia de distribuição, como pet shops, consultórios e clínicas veterinárias, agrolojas e o setor varejista de alimentos. É preciso ressaltar, também, o importante papel dos criadores de animais domésticos, que representam um significativo papel na economia (37,8%) e a indústrias do nicho (0,2%). Diante de todos esses números é impossível negar a importância do mercado pet para a economia do país, geração de emprego e renda e crescimento do PIB nacional, assim como é de extremam importância ressaltar que a criação de animais domésticos é de suma importância, não apenas para a saúde psicológica de grande parte da nossa população, pois muitos pets são animais de assistência emocional, mas também para a saúde econômica de todo esse mercado e fomento do segmento. É preciso entender que qualquer ataque à categoria pode representar um duro golpe à economia de um país tão desigual e carente de oportunidades como o Brasil.

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