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ENTREVISTA – LINCOLN FERNANDEZ FALA SOBRE OS DESAFIOS NA CRIAÇÃO DO AMERICAN BULLY: PADRÃO DA RAÇA, ABKC E OS EMPECILHOS CRIADOS PELO MERCADO

O portal Media Pet entrevistou o cinotécnico e experiente criador de cães, Lincoln Fernandez, proprietário do canil Monkey Bulls, localizado em São Paulo. Lincoln, que está na estrada da Cinofilia há cerca de 20 anos, já criou Pitbulls, Amstaffs e Bulldogs, dentre outros cães, e falou ao portal Media Pet a respeito do seu ponto de vista acerca da atual situação do American Bully no Brasil.

Autor do Livro ‘Da Lama ao Caos, do Caos à Fama: A incrível história do American Bully, Fernandez já prestou consultoria a diversos criadores, canis, entidades e cartórios, além de já ter formado dezenas de criadores em seus cursos e mentorias. Juntamente com Fábio Quio, Lincoln também é co-produtor do documentário: ‘Do Coliseu ao Colapso’, que conta a trajetória dos cães tipo Bull no Brasil e foi lançado no início de março e está disponível para compra na plataforma Hotmart (clique no link e adquira o documentário).

Desde a concepção da raça, nos Estados Unidos, o American Bully foi conquistando público e ganhando cada vez mais admiradores e adeptos. Com sua compleição robusta e expressão intimidadora, que contrastam com um temperamento geralmente dócil e equilibrado, o imponente cão, apesar de ser uma raça relativamente nova (apenas 20 anos de existência), fez um sucesso gigantesco e ganhou espaço e público a nível mundial.

Lincoln Fernandez é criador especializado nas raças Bull. (Foto: Cão Monster Bully. Kong, produção de Lincoln. Reprodução página do Monkey Bulls no Instagram).

Entretanto, para Lincoln, essa popularidade repentina e desenfreada do American Bully, somada a fatores puramente mercadológicos e uma certa condescendência velada por parte da entidade mãe da raça – o American Bully Kennel Club (ABKC), dos EUA – acabou sendo extremamente negativa para a consolidação do padrão do American Bully, principalmente fora dos Estados Unidos.

O que se vê hoje no Brasil é um cenário extremamente desordenado e caótico, e um mercado totalmente poluído, onde um misto de fatores, como interesses comerciais, oportunismo e desiformação por parte de grande parcela do público consumidor, e até mesmo de muitos criadores, terminam por difilcutar a aquisição de cães que possam, realmente, ser considerados autênticos e satisfatórios exemplates da raça.

Criou-se num multiverso nebuloso no qual é cada vez mais comum se deparar com cães deformados, desfigurados, descaracterizados, doentes e fora do padrão oficial da raça, e cada vez mais difícil encontrar um autêntico American Bully.

Confira abaixo a entrevista:

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