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American Staffordshire Terrier

Antepassados


Seus antepassados, que eram cães de briga, chegaram aos Estados Unidos através de imigrantes das Ilhas britânicas aproximadamente a partir de 1845, ainda na forma de Bull-and-terrier um tipo de cão, hoje extinto, derivado da mescla entre o extinto buldogue antigo e terriers.

O Bull-and-terrier logo se tornou popular nos EUA e foi melhor desenvolvido para combates entre cães através união de suas variedades inglesas, irlandesas e escocesas. Esta nova raça desenvolvida em solo americano passou a ser chamada de pit bull terrier, por lutarem dentro de pits, e mais tarde foram chamados de American Pit Bull Terrier, recebendo reconhecimento oficial em 1898 pelo United Kennel Club (UKC) fundado no mesmo ano como um clube alternativo ao American Kennel Club (AKC) para cães de trabalho.

Reconhecimento e nome

Em 1936 o AKC (o maior e mais antigo kennel clube dos EUA), diante da crescente popularidade da raça, em parte impulsionada pelo seriado The Little Rascals (“Os batutinhas”) da década de 1920 e 1930, decidiu aceitar a raça e registrar alguns exemplares de pit bull. Porém resolveu registrar estes poucos cães (cerca de 50 cães[4]) com um nome diferente, além de impor algumas restrições, à exemplo do uso destes cães. De início tentaram registrar com o nome “american bull terrier”, retirando a palavra “pit” que fazia referência às rinhas. Contudo, um numeroso grupo de criadores de Bull terrier inglês não permitiu a adesão de um nome tão semelhante, temendo a associação de seus cães à marginalizados animais de briga. Após alguma discussão, para evitar conflitos o AKC resolveu adotar o nome Staffordshire terrier, justificando a escolha com a alegação de que a raça teria surgido originalmente no condado de Staffordshire, na Inglaterra, e portanto seria parente do staffordshire bull terrier (Staffbull) britânico. Para o padrão da raça a comissão da AKC liderada por Wilfred T Brandon, utilizou como indivíduos-modelo majoritariamente cães da famosa linhagem Colby.[5] Os primeiros exemplares registrados no AKC como staffordshire terriers foram a cadela Wheeler’s Black Dinah e o cão Lucenay’s Pete, famoso por participar do seriado The Little Rascals na década de 1930.

Pit Bull e AmStaff

Mesmo com esse reconhecimento pelo respeitado clube AKC, poucos criadores de pit bull submeteram-se a aderir o movimento e registrar seus cães na entidade, já que a grande maioria na época era adepta dos combates, e portanto preferiram continuar registrando seus cães sob o nome original (American Pit Bull Terrier) em entidades pioneiras na raça (ADBA e United Kennel Club) que na época ainda acolhiam criadores de cães de combate. O pit bull permaneceu tecnicamente como uma raça à parte, pois em relação ao AmStaff os criadores tinham objetivos diferentes com relação a criação, no caso do pit bull tentando mantê-los com o temperamento original e selecionando-os nos combates. A partir daí, o que era apenas uma raça com nomes diferentes, começou a dividir-se em duas, tendo objetivos de criação diferentes e se distanciando com a diminuição de intercruzamentos entre as duas vertentes.

Considera-se que o Amstaff é uma raça derivada do Pit Bull, e que seguiu um caminho diferente visando homogeneidade física, beleza, atenuação de temperamento, e distanciamento do pit bull para alcançar uma melhor reputação pública. E, por consequência da seleção desenvolveu traços próprios bem característicos, ainda que compartilhem algumas semelhanças físicas com seu antecessor.

Diferentemente do Pit bull, o Amstaff não foi selecionado com foco nos combates ou caça, mas com foco especial em provas de conformação do American Kennel Club, tendo como consequência adquirido, além das diferenças comportamentais, também as diferenças físicas, que incluem restrição de cores, estrutura retangular e mais robusta com ossos mais pesados, focinho quadrado, altura máxima pré-determinada, etc.

Conclui-se então que o Amstaff desenvolveu-se a partir de uma população menor separada da raça American Pit Bull Terrier. Atualmente estas são consideradas na maioria das entidades cinófilas mundiais como raças completamente diferentes e separadas.[6][7][8]

Mais de oitenta anos de seleção própria transformara o Amstaff em uma raça distinta e separada do seu antecessor, o Pit bull.

Os Amstaffs são classificados como geralmente mais pacíficos e adaptáveis ao convívio com outros animais, desde que socializados, e fisicamente são mais robustos e compactos.[9]

Nome atual

Em janeiro de 1972, o nome da raça foi alterado permanentemente para American Staffordshire Terrier, já que o AKC estava se preparando para reconhecer o Staffbull britânico, o que se concretizou em 1975. Algum tempo depois, a raça entrou em processo de reconhecimento pela FCI.

APARÊNCIA GERAL: O American Staffordshire Terrier deve dar a impressão de
grande força para seu tamanho; é um cão muito bem estruturado, musculoso, porém,
ágil e gracioso e profundamente ligado ao que o cerca. Deve ser compacto, não deve
ser pernalta ou esgalgado. Sua coragem é típica.

CABEÇA: De comprimento médio, profunda de parte a parte.

REGIÃO CRANIANA
Crânio: Largo.

Stop: Distinto.

REGIÃO FACIAL
Trufa: Definitivamente preta.

Focinho: Comprimento médio, arredondado na linha superior e caindo abruptamente
debaixo dos olhos.

Lábios: Fechados e firmes; sem frouxidão.

Maxilares / Dentes: Bem definidos. Mandíbula forte com capacidade de segurar a
presa. Mordedura em tesoura.

Bochechas: Os músculos das bochechas são muito pronunciados.

Olhos: Escuros, redondos, inseridos baixos e separados. Sem pálpebras rosadas.

Orelhas: Inseridas altas. Cortadas ou não cortadas, de preferência não cortadas. As
orelhas não cortadas devem ser curtas e portadas em rosa ou semi-eretas. Caídas
completamente devem ser penalizadas.

PESCOÇO: Pesado, ligeiramente arqueado, afinando dos ombros até a parte traseira
do crânio. Sem barbelas. Tamanho médio.

TRONCO
Linha superior: Razoavelmente curta. Ligeira inclinação da cernelha até a garupa que
apresenta uma suave inclinação até a raiz da cauda.

Lombo: Ligeiramente esgalgado.

Peito: Profundo e largo. Costelas bem arqueadas, bem juntas, profundas na parte
posterior.

CAUDA: Curta em relação ao tamanho do cão, inserida baixa, afilando para ponta;
não enrolada ou portada sobre o dorso. Não cortada.

MEMBROS

ANTERIORES: Aprumos retos, com ossos fortes.

Ombros: Fortes e musculosos, com escápulas largas e oblíquas.

Metacarpos: Retos.

POSTERIORES: Bem musculosos.

Jarretes: Bem descidos, não virando nem para dentro, nem para fora.

Patas: Tamanho médio, compactas, dedos bem arqueados.

MOVIMENTAÇÃO: Elástica, sem movimento oscilatório (roll) ou passo de camelo.

PELAGEM
Pelo: Curto, fechado, duro ao toque, brilhante.

COR: Qualquer cor, sólido, particolor ou com manchas são permitidos; contudo,
mais de 80% branco, preto e fogo e fígado não devem ser encorajados.

TAMANHO / PESO: A altura e o peso devem estar em proporção. Uma altura de
mais ou menos 46 a 48 cm na cernelha para os machos e 43 a 46 cm para as fêmeas
é considerada preferível.

FALTAS: Qualquer desvio dos termos deste padrão deve ser considerado como
falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade e seus efeitos na saúde e bem
estar do cão.

  • Trufa despigmentada.
  • Prognatismo superior ou inferior.
  • Olhos claros.
  • Pálpebra cor de rosa.
  • Cauda muito longa ou mal portada.

FALTAS DESQUALIFICANTES

  • Agressividade ou timidez excessiva.
  • Todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou de comportamento
    deve ser desqualificado.

NOTAS:

  • Os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem
    descidos e acomodados na bolsa escrotal.
  • Somente os cães clinicamente e funcionalmente saudáveis e com conformação
    típica da raça deveriam ser usados para a reprodução.
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